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Amarelinha do Acre: a farofa produzida por primas acreanas e exportada para seis países

Atualmente a produção da Amarelinha é artesanal. Entretanto, para os próximos anos, as sócias planejam expandir o negócio, buscar por investimentos e alavancar as vendas pelo Brasil.

A farinha, seja ela pura ou em farofa, é um alimento tradicional na mesa dos acreanos. Pensando nisso, as primas Mayara Lima, de 30 anos, e Samylle Almeida, 40 anos, criaram a marca Amarelinha do Acre, com farofas gourmet feitas com a farinha de Cruzeiro do Sul, a primeira do Brasil a receber selo de identificação geográfica, por conta da sua qualidade.

O empreendimento, que varia os sabores da guarnição, já ultrapassou fronteiras e foi consumida em, pelo menos, seis países. A embalagem à vácuo garante a conservação e a extensão da validade da farofa, deixando o produto crocante por mais tempo e possibilitando o transporte durante longas viagens.

Mayara Lima (direita) e Samylle Almeida (esquerda), apresentando a Amarelinha do Acre durante a Expoacre 2022. (Foto: Cedida)

O produto pode ser encontrado nas versões de charque, calabresa picada, banana da terra com bacon, dendê com pimenta calabresa e alho com cebola. Além de ser exportada para diversos estados brasileiros, a Amarelinha já esteve na Alemanha, Argentina, Peru, Paraguai, e também no Japão, onde foi um alvoroço.

“A pessoa que levou ao Japão foi convidada pra falar sobre a farofa na rádio local”, relembra Mayara, psicóloga de formação e filha de comerciantes que administravam uma churrascaria em Cruzeiro do Sul que, segundo ela, tinham uma comida, e claro, uma farofa, de primeira.

Além de ser exportada para diversos estados brasileiros, a Amarelinha já esteve na Alemanha, Argentina, Peru, Paraguai, e também no Japão, onde foi um alvoroço.

Mayara iniciou a marca em maio do ano passado, enquanto estava desempregada, pensando em criar, como fonte de renda, um produto diferencial e com o sabor inconfundível da culinária da família.

“Minha prima e sócia, Samylle, morou no Japão por um tempo e trabalhou em uma fábrica de alimentos. Ela entendia sobre armazenamento e deu a ideia de embalarmos a farofa à vácuo. Investimos em uma seladora à vácuo, fizemos as artes e com pouca grana em maio de 2022 abrimos a Amarelinha do Acre”.

Sendo, segundo elas, audaciosas, as primas decidiram empreender dentro da ExpoAcre em julho do mesmo ano, quando a Amarelinha do Acre estreou no setor das industrias. “Éramos peixinhos em tanque de tubarões. Grandes empresários acreanos ao nosso lado e nos tratando como iguais. Foi indescritível”, conta.

Por conta da visibilidade, neste ano, a Amarelinha já está com a presença confirmada no evento deste ano. A dupla empreendedora tem como um dos objetivos, fazer com que o Brasil e o mundo conheça o sabor do Acre, possibilitando, além do destaque culinário, garantir geração de empregos para o nosso estado.

Atualmente a produção da Amarelinha é artesanal. Entretanto, para os próximos anos, as sócias planejam expandir o negócio, buscar por investimentos e alavancar as vendas pelo Brasil.

Com matéria-prima de primeira, direto do Juruá, as farofas são feitas em Rio Branco, possuem 500 gramas e são vendidas com preços que variam de 20 à 24 reais. Os pedidos podem ser feitos pelo Instagram @amarelinhadoacre, e também pela Shopee.

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