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Apenas cinco famílias quiseram participar de projeto que acolhe crianças vulneráveis

O projeto Família Acolhedora, que tem o objetivo de oferecer proteção integral às crianças e adolescentes que precisam ser afastados das família de origem por medida de segurança, preencheu apenas cinco vagas de famílias que prestarão o serviço de acolhimento.

O edital do projeto foi publicado em junho, com o total de 30 vagas para serem preenchidas. Em dezembro do ano passado, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, sancionou a lei que dá bolsa-auxílio para famílias que prestam serviço de acolhimento.

Mesmo com uma bolsa-auxílio de um salário mínimo para as famílias que se dispuserem a fazer parte do projeto, o número de vagas preenchidas é baixo, com apenas cinco famílias inscritas.

Segundo o coordenador do projeto, Crispim Machado, a baixa adesão de inscrições se deve pela confusão do acolhimento com a adoção, o que não é o caso.

Segundo o edital, as crianças e adolescentes ficam na casa das famílias acolhedoras por aproximadamente 7 meses, e quando possível são reintegrados à família biológica.  Caso a reintegração não aconteça, os menores são encaminhados para o quadro de adoção.

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