Em uma reunião com empresários do setor moveleiro da capital, nessa sexta-feira (7), prefeito Tião Bocalom definiu a compra dos móveis para as famílias que foram atingidas pela cheia do rio.
Serão 1,5 mil guarda-roupas e 2 mil camas de madeira, construídas por empresas e mão de obra locais.
“Dentro do Programa Recomeço, onde a gente vai fornecer às famílias que perderam os seus móveis, como cama, guarda-roupa, geladeira, se Deus quiser, até setembro a gente vai entregar tudo isso daí, e se tinha alguma coisa que a gente podia fazer aqui, são exatamente as camas e também os guarda-roupas. Então, a gente tá fazendo camas e guarda-roupas aqui pra gerar emprego e renda aqui e o dinheiro ficar aqui”, enfatizou o prefeito.
Os móveis serão construídos com recursos próprios destinados ao Programa Recomeço. As famílias que serão beneficiadas já estão cadastradas.
“É uma proposta do prefeito. Serão investidos R$ 7 milhões, entre a ajuda dos empresários, em torno de R$ 3 milhões e R$ 4 milhões para aquisição de bens: móveis, as camas, os guarda-roupas, fogões, que serão distribuídos conforme os critérios estabelecidos no decreto que será publicado na semana que vem”, afirmou o Secretário Municipal de Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação, Jonathan Santiago.
Para o presidente do setor moveleiro, Aluísio Araújo, a parceria com a prefeitura na confecção dos móveis, valoriza a classe e ajuda a aquecer a economia local.
“Isso vai alavancar mais um pouco, e dar uma força para a gente. A negociação demorou um pouco pra chegar a uma conclusão, mas deu tudo certo e vai funcionar direitinho, vamos começar a produzir a partir de segunda-feira”, explica o marceneiro Aluísio Araújo.
A exigência do prefeito aos marceneiros é que os móveis sejam produzidos com qualidade.
“Eu disse pra eles que eu quero qualidade, e eu mesmo vou ser o fiscal desses móveis ainda”, finalizou o prefeito