A taxa de pessoas com deficiência (PCD) no Acre é maior ou igual que seis estados brasileiros, entre eles Santa Catarina (6,9%), São Paulo (7,9%) e Amazonas (6,6%).
A pesquisa mostra, ainda, que em todo o país, há 18,6 milhões de pessoas com deficiência, número que representa 8,9% de toda a população brasileira.
O Nordeste foi a região que teve o maior percentual de pessoas com deficiência em 2022, com 10,3%, o equivalente a 5,8 milhões de pessoas. Em seguida estão as regiões Sul, com 8,8% da população; Centro-Oeste, com 8,6%; Norte, com 8,4%; e Sudeste, com menor percentual, de 8,2%.
Menor acesso à educação
Os dados de educação, trabalho e rendimento das pessoas com deficiência mostram que essa parte população ainda está muito menos inserida nas escolas e no mercado de trabalho do que o restante das pessoas.
93,9% das crianças sem deficiências de 6 a 14 anos frequentam o ensino fundamental, enquanto 89,3% entre as crianças com deficiência na mesma faixa etária estão matriculadas em alguma instituição de ensino.
Quando se trata de adolescentes, o número é menor ainda, 71,3% das pessoas com deficiência entre 11 e 14 anos frequentam o ensino fundamental.
No ensino médio, a taxa de frequência é de apenas 54,4% entre as pessoas com deficiência de 15 a 17 anos, contra 70,3% das pessoas sem deficiência. E no ensino superior, na faixa entre 18 e 24 anos de idade, a frequência cai para 14,3%, de PCDs e 25,5% de pessoas sem deficiência.
Mercado de Trabalho
No mercado de trabalho, o acesso é menor ainda. o IGBE mostra que o nível de ocupação é de 26,6% entre as pessoas com deficiência, contra 60,7% entre a população brasileira total.
A região com a maior taxa de ocupação entre a população PCD é o Centro-Oeste, com 33,3%, seguido pelo Norte, com 32,7%.