A população rio-branquense convive com dois extremos do Rio Acre: cheia extrema e seca. Neste domingo, 23, o nível do Rio Acre, em Rio Branco, registrou a cota de 1,97 metros, às 6 horas, de acordo com a medição da Defesa Civil Municipal.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil municipal de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, a gestão municipal já possui um plano de contingência para atuar no período de estiagem.
“Como preocupação, e a palavra preocupante não resolve nada, nós temos nosso plano de contingência para poder fazer frente à questão de abastecimento de água, como a Defesa Civil já faz a partir da operação Estiagem, abastecendo pelo menos três mil e quinhentas famílias na zona rural e apoiando alguns bairros que sofrem com a falta de água”, destacou.
Falcão acrescentou que com o agravamento da situação, outros pontos do plano de contingência serão colocados em prática, nas zonas rural e urbana com o fim de minimizar os impactos da escassez hídrica. Para ele, o Rio Acre é apenas um termômetro de toda a situação climática que acomete o estado nesta época do ano.
“Nós estamos em um período muito seco, com zero de chuva em julho, no ano passado também não choveu nada neste mês, e sem chuva não tem como melhorar nível, não tem como a vegetação se restabelecer para evitar queimadas e uma série de outras consequências. Então, não temos perspectivas que melhore, pelo contrário, deve haver uma piora nos meses de agosto e setembro”, enfatizou.