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Servidores da Educação fazem paralisação em frente à prefeitura; gestão diz que ato é abusivo

Foto: Portal G1 Acre

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) fez uma paralisação na manhã desta quarta-feira, 19, em frente à sede da prefeitura de Rio Branco. Servidores de apoio estão pedindo a equiparação de salários com os professores da rede municipal de ensino, o que daria um reajuste de 14,95%.

“A gente está cobrando valorização para o pessoal de apoio. Estamos reivindicando o piso igual ao dos professores, além do vale alimentação de R$ 300 ou R$ 400. Queremos que o prefeito negocie com a categoria, que também deve ser valorizada, assim como os educadores”, disse a servidora Kelly Haluen.

O diretor jurídico do Sinteac, Ronilton Honorato, frisou que o reajuste do trabalhador tem que ser anual. “Em 2023, a prefeitura ainda não negociou com a categoria, portanto a greve é legal. Estamos pedindo esse percentual para merendeiras, cuidador especial, vigias e serventes. A legalidade da greve se dá porque a Constituição Federal ampara os trabalhadores”, concluiu.

Gestão diz que paralisação é abusiva. Jonathan Santiago, secretário de Administração de Rio Branco, ressaltou que a greve é abusiva, e que a prefeitura vai ajuizar uma ação.

“O município já concedeu ajuste em 2023 para essas categorias. Nós entendemos que a paralisação é inoportuna e reverte em caráter abusivo. O município não está atrasando salário. Ao longo da atual gestão já foram concedidos mais de 7% de reajuste. Reduzimos a jornada de trabalho dos apoios, de 35h para 30h. Em toda administração pública do município, a gestão do prefeito Tião Bocalom vem implementando uma política de valorização do servidor público”, destacou Santiago.

Informações ContilNet

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