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Acre é o quarto estado com mais registros de estupros no país

O Brasil registrou, em 2022, o maior número da história de casos de estupros – considerando também estupros de vulneráveis. Segundo os dados da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta quinta-feira, 20, foram 74.930 vítimas de crimes sexuais.

De acordo com o estudo, o Acre é o quarto estado brasileiro com maior aumento no número de estupros. Os registros saíram de 593 casos, em 2021, para 745, em 2022, ou seja, um aumento de 25,6% com relação aos números absolutos. Já com relação a taxa de estupro a cada 100 mil habitantes, o Acre saiu de 72,1 para 89,8 – um aumento de 24,4%.

Somente em 2022, do total geral de notificações, 557 estupros foram contra crianças e adolescentes. As tentativas de estupro de vulneráveis também apresentaram aumento, saindo de 39 para 51 no ano passado. Uma taxa de 6,1 a cada 100 mil habitantes.

Vale destacar que o número pode ser bem maior, uma vez que o levantamento considera casos de ocorrências que foram informados às autoridades policiais. Mas, como nem todos são registrados, existem as subnotificações.

Não diferente de outros anos, as mulheres continuam sendo as principais vítimas de estupro. Em 2022, 663 mulheres foram violadas, segundo os dados do anuário.

Violência e importunação sexual

As denúncias de assédio sexual e importunação sexual também aumentaram no período avaliado. No caso do assédio, os casos saltaram de 30 para 44 e da importunação de 91 para 125.

Os dados também mostram casos de divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia. Em 2022 foram 27 registros, já em 2021 esse número era de 20. Atualmente, a taxa desses crime é de 3,3 em um grupo de 10 mil habitantes.

Segundo o levantamento, em 2022 foram 557 foram estupro de vulnerável. Com relação às tentativas de estupro de vulnerável, foram 51 em 2022. Dentre as vítimas, as principais são mulheres. Em 2022, 663 mulheres foram violadas, segundo os dados do anuário.

Com informações do G1

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