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Após vídeo viralizar, MP reforça necessidade do uso de câmeras operacionais portáteis pela polícia do Acre

Após vídeo viralizar, MP reforça necessidade do uso de câmeras operacionais portáteis pela polícia do Acre

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública, instaurou em abril deste ano um procedimento para apurar a aquisição e uso de câmeras operacionais portáteis pelas forças de segurança do Estado.

Segundo o promotor de Justiça Rodrigo Curti, os recentes casos de agressão policial, que foram divulgados pela imprensa local e chegaram ao conhecimento do MPAC, ressaltam a necessidade de discutir o uso de câmeras corporais pelos agentes, como já previsto no procedimento anterior aos fatos de agressão recentemente registrados em Rio Branco.

“Esses tipos de conduta evidenciam a importância do uso de câmeras corporais para evitar possíveis abusos e garantir a integridade da atividade policial e a coleta de provas. O Ministério Público está atento e exigindo as medidas necessárias”, ressaltou Rodrigo Curti.

O documento instaurado levou em consideração recomendações de Tribunais Superiores e estudos que destacam as vantagens da utilização da filmagem durante as operações, pois aumenta a transparência das ações policiais e desencoraja o uso de violência. Além disso, destaca-se que as câmeras operacionais também podem beneficiar os policiais, fornecendo evidências para refutar acusações infundadas de má conduta.

No procedimento, o MPAC solicitou à Secretaria de Segurança Pública e ao Comando da Polícia Militar informações sobre a existência de um grupo de trabalho ou projeto de implantação, bem como o cronograma ou processo de aquisição de câmeras operacionais portáteis a serem utilizadas pelos agentes de segurança.

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