Os detentos rebelados do Presídio de Segurança Antônio Amaro Alves já começam a sinalizar rendição. Eles exigiram a presença de advogados e do promotor de Direitos Humanos no MPAC, Tales Tranin, além de realizarem a liberação de, pelo menos, dois detentos feridos na rebelião.
Reinaldo de Almeida Silva (foto), de 41 anos, é um dos detentos que foi ferido e deu entrada no Pronto Socorro de Rio Branco, na tarde desta quarta-feira, 26. O outro ainda não identificado.
Segundo informações, ele teria atingido com um tiro de fuzil dado por engano por outro detento rebelado.
Informações extraoficiais são de que, além dos feridos, a rebelião resultou na morte de, pelo menos, cinco pessoas.
Mais informações em instantes.
Entenda o caso
Pela manhã, detentos do pavilhão de isolamento do Presídio Antônio Amaro iniciaram um princípio de motim, quando 20 policiais penais realizavam a segurança do pavilhão. Na ação, os detentos fizeram dois policiais penais reféns.
Como providências, homens das polícias Militar, Penal, Gefron e Bope já atuam na área. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) destinou reforço no intuito de tentar controlar a rebelião.
Reforço federal
Por meio de suas redes sociais, o governador Gladson Cameli (PP) comunicou, nesta quarta-feira, 26, que o ministro da Justiça Flávio Dino vai enviar reforço das forças de segurança federal para auxiliar na contenção da rebelião do Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco.
“Acabei de conversar com o ministro da Justiça Flávio Dino sobre o problema que tivemos no presídio. Recebi dele a garantia de total apoio das forças de segurança do governo federal neste momento de crise”, afirmou Cameli.
Segundo Gladson, o governo do Estado está empenhado em resolver o rápido possível a situação. “Agradeço ao ministro e ao Governo Federal pela disponibilidade em nos atender com rapidez e prontidão”, destacou.