A delegacia de Flagrantes (Defla) em Rio Branco lavrou o flagrante, neste domingo, 22, de uma mulher que foi presa no mercado do Bosque sob suspeita do crime de homofobia contra um Procurador da República.
De acordo com a autoridade policial, a mulher foi encaminhada para audiência de custódia, mas alegou que tudo não passou de uma brincadeira ao proferir palavras de cunho ofensivo e homofóbico contra a vítima.
“Os atos de homofobia são considerados crime e devem ser tratados com seriedade pelas autoridades. A população é encorajada a denunciar qualquer tipo de agressão ou ofensa de cunho homofóbico, a fim de promover a segurança e o respeito à diversidade da sociedade”, disse Alexnaldo Batista.
O delegado plantonista informou que qualquer pessoa que for vítima de ofensas racistas ou de cunho sexual deve acionar as forças de segurança através do número de emergência 190 e procurar a delegacia mais próxima, garantindo que todas as providências serão tomadas de acordo com a lei.
A Defla funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, com uma equipe composta por delegados e agentes para atender a população da melhor forma possível.
O delegado plantonista destacou que a delegacia busca levar o melhor acolhimento às vítimas que chegam aflitas em busca de atendimento. Ele citou um caso em que um deficiente físico que estava em uma motocicleta adaptada procurou atendimento e a equipe fez o possível para garantir o acesso adequado à vítima, mesmo na calçada, percebendo a impossibilidade de ir até a sala do delegado.