Ainda é tenso o clima no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, onde deste o período da manhã desta quarta-feira, 26, detentos realizam uma rebelião com reféns, feridos e mortos.
Apesar do gabinete de crise não confirmar, mas também não negar, fontes do site A GAZETA confirmam que houve mortes dentro da unidade prisional.
No período da noite, enquanto todas as atenções estão voltadas para a região dos presídios com uma longa negociação de rendição, uma cena foi registrada por nossa equipe de reportagem: o momento em que um caminhão frigorífico chegou a sede do Instituto Médico Legal (IML) e, acompanhado por policiais e peritos, fez uma espécie de ensaio de entrada de ré no pátio interno da instituição, o que segundo fontes, será o veículo usado para retirada dos corpos do interior do Presídio.
Desaparecimento de membro de facção está atrasando rendição
Segundo fonte da polícia, a rendição que até o início da noite era dada como certa estaria se estendendo por causa do sumiço de um jovem, morador do bairro Santa Inês, que seria membro de uma facção e foi capturado pela rival e estaria sendo usado como “moeda” de negociação para acabar matança dentro do presídio.
Outra situação que interrompeu a negociação foi a divulgação de “salves” de ambas facções com ameaças de retaliação, caso seja confirmada morte de líderes de uma e comemoração de outra.