O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, juntamente de representantes de outros órgãos que integram a área de segurança pública do Acre, concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira, 27, para apresentar um balanço de toda operação realizada no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.
“Tivemos uma situação de crise no presídio. Na ocasião, 13 detentos tentaram fugir, rendendo o faxineiro e um policial penal. De imediato foi ativado o Gabinete de Crise, que é composto pelas forças de segurança do Acre, com apoio do MP e do Poder Judiciário”, frisou Gaia.
O gestor ressaltou que durante a ação policial foi feito o isolamento de todo o período e que, mesmo fora do Estado, o governador Gladson Cameli (PP) buscou o apoio do Ministério da Justiça.
“Foram mobilizados 200 profissionais da segurança, além do reforço de 36 viaturas. Também mobilizamos as forças de segurança em todas as cidades acreanas, onde existem unidades prisionais. Os negociadores conseguiram conter toda situação em menos de 24 horas”, salientou o secretário.
Segundo Américo, foram recuperadas 15 armas que estavam em posse dos detentos. As investigações para entender como tudo se desenvolveu já iniciaram.
“Tivemos uma tentativa de fuga com tomada de refém. Estamos em processo de investigação para saber como tudo isso aconteceu, como esses detentos tiveram acesso ao armamento. Porém, só depois de uma apuração mais aprofundada do caso. Estamos tentando capturar algumas imagens. É prematuro fazer qualquer tipo de acusação. Continuamos atentos com o reforço do policiamento na capital”, destacou.
O procurador-geral do Ministério Público do Acre, MPAC, Danilo Lovisaro, parabenizou a ação dos órgãos de Segurança Pública do Estado.
“Aproveito o momento para reforçar o reconhecimento do MP em relação à dedicação de toda força policial, pois se dedicaram ao máximo para que tivéssemos sucesso. Neste momento, existe um trabalho importante a ser realizado, que são as perícias feitas no local. A união das instituições foi fundamental. Estamos acompanhamos as investigações e colaborando naquilo que é necessário”, disse o magistrado.