De acordo com levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no primeiro semestre de 2023, mais de R$ 70 milhões da cota parlamentar foram utilizados pelos deputados federais. Segundo a Corte, a maior parte dos reembolsos solicitados pelos congressistas foi com divulgação e passagens aéreas.
Mesmo sendo um valor considerável, o percentual é menor do que o de 2022, quando grande parte dos parlamentares estava em campanha eleitoral.
Da bancada acreana, a deputada Antônia Lúcia (Republicanos) foi a que mais usufruiu da cota (R$ 207.838,22), seguida do Progressista Zezinho Barbary (R$ 189.112,26); Coronel Ulysses (União Brasil) ficou em terceiro (R$ 161.071,80), Gerlen Diniz vem logo atrás (R$ 152.101,00); Socorro Neri (PP) (R$ 127.449,36); Meire Serafim (União Brasil) (R$ 120.420,91); Roberto Duarte (Republicanos) (R$ 119.122,64) e Eduardo Velloso (União Brasil) (R$ 105.674,96).
O TCU apontou que, desde o começo deste ano até o fim de junho, a Câmara reembolsou R$ 71,8 milhões aos parlamentares. Os gastos só com divulgação de atividade parlamentar representaram cerca de um terço do total (33,41%). Em seguida, o maior valor ressarcido aos deputados nesse intervalo foi com passagens aéreas: R$ 14,8 milhões (20,4%).
Em 2022, no mesmo período, o gasto foi de cerca de R$ 117,7 milhões. A fatia mais larga desse total também foi gasta com divulgação da atividade parlamentar — que envolve desde a impressão de material gráfico sobre o mandato do deputado até o pagamento direto a veículos de notícias regionais no reduto eleitoral.