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Comissão de ética aprova pedido de cassação de vereador do Bujari indiciado por violência política

Comissão de ética aprova pedido de cassação de vereador do Bujari indiciado por violência política

Após quase seis meses depois do episódio, a Comissão de Ética da Câmara do Bujari, no interior do Acre, se posicionou favorável ao pedido de cassação do vereador Gilvan Souza (PCdoB), que foi indiciado por violência política contra a mulher por ter ameaçado a vereadora Eliane Abreu (PP) durante uma sessão extraordinária em 27 de janeiro.

“Ele disse que se eu fosse homem, ele iria me quebrar ao meio e veio para cima”, relatou Eliane á época.

Com o parecer favorável da comissão, o presidente do Legislativo do Bujari tem 30 dias para colocar o pedido em votação no plenário da Casa. Segundo Eliane, a notificação do parecer favorável a votação foi feito na última sexta-feira, 7.

“Recebo com tranquilidade o relatório da Comissão, sempre confiei no trabalho responsável, ético e imparcial que a comissão desenvolveu nesses quase cinco meses de análise. É um relatório de mais de 200 páginas, o que mostra a seriedade e gravidade do processo”, salientou a parlamentar.

Confiante no processo, Elaine acredita que Gilvan será cassado por decoro parlamentar. “Acredito que os demais vereadores irão seguir o relatório da comissão, sobretudo, por se tratar de uma violência política contra uma mulher e teremos o voto de três mulheres. Confio na imparcialidade de todos. O plenário é soberano”, declarou.

O inquérito policial que acusa Gilvan Souza (PCdoB) de violência política de gênero já foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário. Se comprovado judicialmente que ele cometeu o crime de violência política contra mulher, poderá perder seu mandato e responder criminalmente pelo caso.

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