No domingo, 9, o ex-deputado estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre, Daniel Zen, fez duros comentários, em suas redes sociais, sobre a postura do padre Augustinho, da Paróquia São Sebastião, em Rio Branco.
Segundo Zen, o sacerdote estaria misturando religiosidade e fé com discurso político, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, nas missas de domingo.
“Pe. Augustinho (ou Agostinho, whatever), substituindo Pe. Jorge, na Paróquia São Sebastião, RBR-AC, pelo segundo domingo seguido, mistura nossa fé e religiosidade com discurso político-partidário. Deve ter esquecido que está em um púlpito sagrado e pensou estar em um comício”, postou Daniel em seu story, no Instagram.
Zen também comentou que, se o padre quer exercer seu papel político, que seja longe da igreja. “Se quer defender os seus ideais políticos (pelo visto, de extrema-direita reacionária) que largue a batina, se filie a um partido e vá fazer sua militância de bolsonarista empedernido longe do templo. Seria bem mais digno de sua parte”.
Ele finalidade dizendo que Augustinho, como padre, deve respeitar a pluralidade de opiniões políticas das quais comungam os diferentes fiéis da Santa Madre Igreja, diga-se de passagem, missionária, dos pobres. “Meu repúdio a tal postura”, finalizou.
A reportagem do site A GAZETA tentou contato com a Diocese de Rio Branco, para saber o posicionamento da Igreja Católica em relação às declarações de Zen, porém, não obteve resposta até o fechamento da matéria.