O Brasileirão definitivamente está na roda dos grandes investimentos das casas de apostas nacionais e estrangeiras e em 2023 o volume dispendido por estas empresas ultrapassou a cifra de R$ 300 milhões em patrocínios para 19 dos 20 clubes da Série A.
Para ser mais preciso, os chamados bookmakers investem este ano nada menos que R$ 327 milhões em patrocínio nos principais clubes do País. Uma quantia que parece muito alta, mas que representa uma média ainda bem abaixo do que os especialistas avaliam que possa atingir a curto ou médio prazo já com a regulamentação.
Se a cifra acima for dividida pelas 19 agremiações favorecidas por estes investimentos chegam a uma média mensal de R$ 1,43 milhão para cada. Anualmente a média é de R$ 17,2 milhões segundo os últimos dados disponíveis.
Somente o Corinthians, atualmente, recebe mais de R$ 30 milhões anuais de patrocínio de casas de apostas. Este, na verdade, é o valor que o Governo Federal pretende estipular para que as empresas do segmento possam ter uma licença de operação por cinco anos em nosso País.
O valor é tão alto, segundo alguns analistas, que pode até mesmo causar alguns problemas para que as casas do ramo possam permanecer parceiros dos clubes na busca por recursos financeiros. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já declarou que o Governo teria por meta arrecadar cerca de R$ 12 bilhões com taxações.
Acredita-se que se a regulamentação for verdadeiramente efetiva o volume de apostas teria o potencial para dobrar a curto prazo. As empresas entendem que um ambiente com regras claras será bom para todos, mas receiam os efeitos negativos de uma alta taxação.
Grandes empresas internacionais como a própria líder do segmento, a britânica bet365, e a 22bet, por exemplo, já estão com projetos de expansão de suas atividades no mercado brasileiro, considerado um dos mais promissores do planeta por causa da enorme população de nosso País e pela paixão de milhões pelos esportes, em especial pelo futebol.
Em quase cinco anos, desde que o Congresso Nacional legalizou oficialmente as apostas pela internet, houve um grande crescimento e hoje é praticamente impossível não assistir a propagandas de bookmakers nos intervalos das partidas de futebol ou de outros esportes ou mesmo em placas nos principais estádios do País.
O Campeonato Brasileiro é a competição na qual mais se aposta no País, seguido de perto pelos campeonatos estaduais, Copa do Brasil, Libertadores e Sul-Americana. Muitos apostadores também optam por fazer seus lances em torneios internacionais como as maiores ligas europeias Premier League, La Liga, Primeira Liga e Portugal), a Champions League o a Major Laague Soccer, dos Estados Unidos.
Além do futebol, esportes como basquete, vôlei, corridas de Fórmula 1 e mesmo os mais desconhecidos como badminton e hóquei estão na carteira de eventos diários oferecidos pelas empresas. Uma das únicas exigências que as casas estabelecem para que uma pessoa possa abrir uma conta e começar a apostar é que tenham no mínimo 18 anos de idade.
Os bookmakers também não aceitam o cadastro de mais de uma pessoa por grupo familiar. Algumas informações pessoais básicas são pedidas por ocasião da inscrição e todas são checadas pela empresa antes que a pessoa possa começar a apostar.
Diariamente as maiores empresas do segmento chegam a oferecer mais de cem eventos nos quais seus fiéis usuários possam fazer seus lances. A variedade é verdadeiramente extraordinária, agradando a todos os gostos, dos mais modestos até os mais exigentes! Muitas das partidas e competições são, inclusive, transmitidas ao vivo e com ótima qualidade de streaming.
Com um simples aparelho celular nas mãos o cliente tem acesso a múltiplos esportebet a jogos de cassino, num universo de entretenimento de tirar o fôlego, tudo com potencial para ser muito lucrativo para os usuários, é claro.
Com regras firmes, fiscalização e punições para quem tentar agir de maneira ilícita, com certeza o dinheiro dos gigantes do setor continuará entrando, os clubes serão sempre beneficiados e o esporte brasileiro sairá ganhando muito. Na atual conjuntura o dinheiro sempre é muito bem-vindo para tais agremiações!