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Acre segue em alerta após mais de 770 casos de coqueluche e oito mortes na Bolívia

Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde e Esportes da Bolívia, o número de infectados pela coqueluche aumentou de forma significativa. De acordo com o governo do país vizinho, até o último sábado, 12, foram confirmados 779 casos da doença. Deste percentual, 487 foram registrados em menores de 5 anos, e 292 casos em pessoas acima dessa faixa etária.

Do número total de infectados, 434 já se recuperaram da doença, enquanto 337 permanecem como pacientes ativos, recebendo tratamento. Desde o início desta semana, oito pessoas vieram a óbito em decorrência da enfermidade.

Em Cobija, Capital de Pando, onde foi confirmado o primeiro caso positivo de coqueluche na Bolívia, o governo está tomando medidas rigorosas. Na região, que faz fronteira com as cidades de Epitaciolândia e Brasiléia, já foram iniciadas buscas em diferentes bairros, por meio de visitas domiciliares que incluem um acompanhamento detalhado da vacinação de crianças menores de 5 anos.

No Acre, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, elabora um plano de contingência para capacitar unidades e profissionais no manejo de possíveis casos de coqueluche, embora tenha assegurado que não há casos suspeitos da doença no Estado.

A coqueluche é uma doença infecciosa transmissível aguda que compromete predominantemente o aparelho respiratório, caracterizando-se por típicos acessos de tosse. A transmissão da doença ocorre, principalmente, pelo contato direto, por meio da fala, da tosse e do espirro. A principal medida de prevenção contra coqueluche é a vacinação.

Adolescentes com a doença costumam, em cerca de 50% dos casos, tossir por pelo menos dez semanas após o início do quadro. No Brasil, segundo dados do Ministério da saúde, entre 2000 e 2016, foram mais de 38 mil novos casos confirmados da doença.

 

 

 

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