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Danilo Lovisaro busca segundo mandato como procurador-geral do MPAC

O processo de escolha para o cargo de Procurador-Geral do Ministério Público Estadual do Acre (MPAC), para o próximo biênio, está em pleno andamento.

O prazo para inscrições se encerra nesta quinta-feira, 10, e, até o momento, apenas o atual procurador-geral Danilo Lovisaro lançou seu nome para disputar a vaga.

A ausência de concorrentes sugere a possibilidade de que Lovisaro conquiste o segundo mandato sem enfrentar oposição.

Danilo Lovisaro é uma figura já conhecida dentro do MPAC. Completando um ano e meio de mandato, ele é considerado um procurador-geral “linha dura”, porém seu tempo à frente do Ministério Público trouxe uma faceta mais conciliadora à tona.

Sua postura menos radical tornou sua busca por um segundo mandato aparentemente mais tranquila.

Com uma sólida formação técnica, incluindo mestrado, doutorado e atuação como professor na Universidade Federal do Acre (Ufac), Lovisaro demonstrou estar preparado para o cargo.

No entanto, sua imagem de inflexibilidade poderia representar um desafio, embora sua trajetória já tenha provado o contrário. Ainda que tenha sido o nome mais votado na lista tríplice enviada ao Palácio Rio Branco duas vezes, ele só conseguiu a nomeação na segunda oportunidade.

Durante seu atual mandato, Lovisaro mostrou habilidade em gerir o MPAC de forma eficiente e sensata. Enquanto mantém sua postura firme, suas atitudes indicam uma abordagem mais moderada e conciliadora. Essa mudança de postura parece ter sido crucial para o avanço do MPAC em diversos aspectos.

Sob sua liderança, o orçamento destinado ao MPAC aumentou de 4% para 5%. A posse de novos promotores de Justiça e a perspectiva de um concurso para servidores efetivos também marcam sua gestão. Além disso, Lovisaro é o responsável pelo projeto “MP na Comunidade”, que leva a atuação do Ministério Público a áreas carentes do estado.

Seu papel na recomendação que levou ao pagamento de multa a financiadores de atos antidemocráticos pelo Supremo Tribunal Federal, bem como sua coordenação das ações do MPAC durante a segunda maior enchente registrada no estado, consolidam sua imagem como um gestor eficaz.

Com a eleição no MPAC marcada para 20 de novembro, a probabilidade de sua reeleição parece substancial, especialmente em um cenário sem competidores declarados até o momento. Este processo eleitoral marcará a estreia do voto eletrônico no órgão, com procuradores e promotores de Justiça tendo a opção de escolher até três nomes, sendo um deles escolhido pelo chefe do Executivo estadual.

 

 

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