O governo do Acre entrega nesta quinta-feira, 17, a obra de revitalização do Museu da Borracha Governador Geraldo Mesquita, em Rio Branco, comprovando a prioridade das políticas públicas voltadas à preservação dos espaços de memória. Só este ano o Estado entregou à população a revitalização do Museu dos Autonomistas e inaugurou a primeira etapa do Museu dos Povos Acreanos, também na capital.
A Fundação Elias Mansour (FEM), responsável pelos espaços culturais, trabalha com afinco nos detalhes dessas obras, para proporcionar ao público experiências únicas durante as visitações.
O Museu da Borracha é o mais antigo espaço de memória do Acre. Inaugurado em 1978, já teve três endereços, sendo o último na Avenida Ceará, no centro de Rio Branco, desde 1999. A partir de sua reabertura, ficará disponível aos visitantes de quarta a domingo, das 9h às 18h.
De acordo com a coordenadora do Museu, Soraia de Oliveira, as visitas guiadas duram em média 30 minutos, para grupos de no máximo 20 pessoas. “Temos sete salas de visitação e um enorme acervo de livros, revistas e jornais. Com a revitalização, o espaço ficou mais confortável e acolhedor”, explica.
O presidente da FEM, Minoru Kinpara, diz que o Acre vive um momento ímpar com a entrega de tantos ambientes ligados à cultura.
“Estamos muito felizes, porque o governador Gladson Cameli tem tornado possível a reabertura desses espaços. Isso demonstra o seu compromisso com a história e com o patrimônio acreano. Estamos cuidando de tudo com muito carinho para a nossa população”, destaca Minoru.
No Museu da Borracha as exposições relatam, de forma cronológica, a chegada dos primeiros nordestinos ao Acre, a trajetória da extração e produção do látex e como se deu a expansão para o exterior. Projeções mostram os seringueiros no processo da defumação e pesagem, e áudios trazem depoimentos dos soldados da borracha, explicando como aconteceu o alistamento.
O espaço também conta com um ambiente que reproduz a tradicional casa de seringueiro, com acervo de utensílios de cozinha, roupas e sapatos dos seringueiros e objetos usados para fazer a extração do látex.
O visitante poderá observar painéis que ilustram a Floresta Amazônica e ouvir o som de pássaros da região. Vale a pena conferir.