A 1ª Vara Cível e Criminal do Acre emitiu uma decisão que resultou na busca e apreensão de um lote de pedras preciosas conhecidas como alexandritas, com um peso total de 20,8 kg, e um valor que corresponde a US$ 500 milhões de dólares, equivalente a cerca de R$ 2,5 bilhões de reais.
A operação foi executada pela Polícia Federal após as pedras terem sido localizadas na posse da empresa Sekuro Private Box.
A XLand, empresa envolvida na posse das alexandritas, está sob investigação por supostamente causar prejuízos substanciais aos jogadores de futebol Gustavo Scarpa e Mayke, que atuavam no Palmeiras. O jogador Willian Bigode também é uma das alegadas vítimas dessa situação.
O processo movido por Scarpa e Mayke alega que a XLand, por meio de William Bigode e sua sócia Camila Moreira de Biasi, teria sugerido investimentos com promessa de rentabilidade entre 2% e 5% sobre o valor investido. Scarpa teria investido R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke e sua esposa investiram R$ 4.583.789,31. Willian Bigode afirmou ter perdido R$ 17,5 milhões em um esquema de investimento semelhante.
Em meio às investigações, a apreensão das valiosas pedras representa mais um capítulo na saga que envolve os prejuízos supostamente causados pela XLand aos jogadores e alega-se que elas estão ligadas ao caso de fraude.
Outra decisão recente, proferida pelo juiz Daniel Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível, determinou que o lote de pedras permaneça sob a custódia da Sekuro Private Box S/A, empresa que mantinha contrato com a gestora de investimentos XLand.