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No Acre, mulher com sintomas de coqueluche aguarda resultado dos exames; Bolívia já registra 700 casos

Na segunda-feira, 21, uma mulher de 56 anos de idade, que se queixava de tosse intensa, sangramento nasal e vômitos, sintomas similares aos da coqueluche, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito, em Rio Branco. A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que, imediatamente, após o atendimento, uma coleta de material foi realizada para a realização de exames a fim de confirmar ou descartar a presença da doença.

Até o momento, a paciente, que recebeu alta médica, encontra-se em condição estável, embora tenha sido orientada a permanecer em isolamento. De acordo com a assessoria de Comunicação da Sesacre, a causa dos sintomas ainda não foi determinada. “Isso ocorrerá somente após a conclusão do exame e a divulgação do resultado, que deve ser divulgado nos próximos dias”.

A secretaria também relatou que o caso está sob acompanhamento do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS). A situação tornou-se ainda mais delicada devido ao recente boletim informativo da Bolívia, que confirmou mais de 700 casos de coqueluche em todo o país vizinho. Esse aumento no número de casos serviu como um alerta para os municípios acreanos que fazem fronteira com a Bolívia.

No Estado, a DVS já deu início à implementação de um plano de ação preventiva. O objetivo é evitar a propagação de possíveis surtos da doença.

A coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis. Ela é uma doença transmissível com alto risco de transmissibilidade por meio de gotículas respiratórias. A principal característica da coqueluche é a tosse seca espasmódica, que leva à falta de ar. Além disso, a doença pode atingir também a traqueia e os brônquios da pessoa.

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