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‘O Acre precisa’, diz reitora da Ufac sobre construção do Hospital Universitário em Rio Branco

Foto: Assessoria

A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, participou na manhã desta segunda-feira, 7, de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) para debater a construção do Hospital Universitário (HU) do Acre e incluir a obra no Plano Plurianual 2024-2027. A audiência acontece no âmbito da Comissão de Saúde e Assistência Social da Aleac, foi requerida pelo deputado Adailton Cruz (PSB) e contou com a presença de deputados federais, do secretário de saúde estadual, Pedro Pascoal, de estudantes e de representantes de sindicatos de profissionais da área da saúde.

Guida destacou que a construção do Hospital Universitário irá beneficiar toda a sociedade acreana.

“A luta pela construção do Hospital Universitário começou na Ufac, mas agora precisa do apoio da população acreana, da nossa bancada federal. É um projeto que vai atender toda a sociedade local. Essa luta precisa ser vencida agora, e nós temos o Estado como um grande parceiro para que esse hospital saia do papel, assim como a sugestão do deputado Edvaldo Magalhães, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Acre precisa desse hospital, a pandemia nos mostrou isso”, disse a reitora.

O relatório da audiência, produzido pela comissão será encaminhado aos ministérios da Educação e Saúde, Câmara Federal e ao governo do Estado do Acre.

Participou também da audiência o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid.

O Hospital Universitário do Acre

A pauta pela construção do HU dura dez anos. O projeto irá beneficiar estudantes dos cursos da área de saúde da universidade, além da contratação estimada de pelo menos 1.800 novos servidores. O HU está projetado para ofertar 280 leitos comuns e 40 unidades de terapia intensiva; serão 60 consultórios médicos e 11 salas para centro cirúrgico. Quando finalizado, a capacidade será de 245 mil consultas ambulatoriais por ano e 9 mil cirurgias anuais.

O espaço trabalhará atendimentos em regime ambulatorial, de internação, apoio ao diagnóstico e terapia, apoio técnico, desenvolvimento de recursos humanos e pesquisa, gestão e execução administrativa e apoio logístico. Urgência e emergência não serão contempladas. O investimento total para construir e equipar o hospital é de R$ 300 milhões.

 

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