A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) não descartou a possibilidade do ataque que ocorreu ao baile funk no sábado, 12, ter sido motivado pela rebelião que aconteceu no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, que terminou com a morte de cinco detentos.
O diretor operacional da Sejusp, delegado Marcos Frank, afirmou que existe a possibilidade de uma ligação, entretanto, ainda não encontraram provas concretas para confirmar a relação entre os crimes.
Duas semanas após a rebelião no presídio, membros de organizações criminosas invadiram a uma festa chamada ‘Baile de Rua Premium’ e atiraram em várias pessoas. Mais de dez pessoas ficaram feridas, a maioria jovens. Destes, dois estavam em estado grave na UTI, até a tarde dessa segunda-feira, 14, segundo boletim divulgado.
Além disso, três pessoas foram assassinadas em Rio Branco entre a tarde e noite do sábado, 12. Uma das mortes ocorreu durante a festa, que foi realizada no espaço de eventos Parque das Acácias, na Estrada da Floresta, bairro Floresta Sul. Giovana dos Santos de Lima, de 20 anos, morreu no local, após ser atingida com dois tiros.