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PF prende condenado pela morte da ativista Dorothy Stang e o filho dele em operação no Acre contra crimes ambientais

Nas operações “Terra Prometida” e “Xingu”, deflagradas nesta terça-feira, 29, pela Polícia Federal (PF), contra crimes ambientais no Acre e no Amazonas, foram presos Amair Feijoli, condenado por envolvimento na morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA), e seu filho Patrick da Cunha, que já tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça de Sena Madureira, por tentativa de homicídio.

Ocupando terras públicas dentro da Floresta Estadual do Antimary, unidade de conservação de responsabilidade do Estado, pai e filho foram obrigados judicialmente a sair das terras em um prazo de 60 dias.

A decisão, deferida em novembro deste ano pela Justiça Federal, foi resultado de uma ação civil pública ingressada pelo Ministério Público Federal do Acre (MPF-AC) que iniciou, em junho do ano passado.

Como resultados das operações, a PF cumpriu quatro mandados de prisão preventiva, 25 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de proibição de acesso e frequência à área Floresta Estadual do Antimary.

“Em virtude dos fatos apurados nas duas operações, os investigados poderão responder judicialmente pelos crimes de associação a organização criminosa, invasão de terras públicas, desmatamento, falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro, entre outros delitos acessórios, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão”, diz a nota da Polícia Federal.

 

 

 

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