Segundo a direção do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), o policial penal Fabiano de Lima Nobre, de 37 anos, encontrado sem vida em um quarto de motel em Rio Branco, estava afastado de suas funções há alguns anos devido ao vício em drogas.
A tragédia aconteceu na noite de domingo, 30, quando Nobre chegou sozinho ao motel e pagou por quatro horas de estadia. Ao término do período, um funcionário do estabelecimento tentou contatá-lo, mas não obteve resposta.
Preocupado, o funcionário foi até o quarto e encontrou o policial desacordado. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, porém, só pode atestar o óbito.
Glauber Feitoza, presidente do Iapen, explicou que o policial penal lutava contra o vício há uma década e que o núcleo de apoio ao servidor o acompanhava durante esse período, mantendo contato com a família e casas de apoio.
O gestor também enfatizou que, apesar das dificuldades enfrentadas, Fabiano desempenhava suas funções de forma competente enquanto esteve em serviço.
De acordo com Feitoza, a morte do policial penal foi uma fatalidade e não possui qualquer relação com retaliações de grupos criminosos em consequência da rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro. Ele destacou que a profissão de policial penal é estressante e pode deixar resquícios emocionais ao longo do tempo.
Entenda o caso
Policial penal é encontrado morto dentro de quarto de motel em Rio Branco