Segundo uma matéria publicada na segunda-feira, 21, no jornal Folha de São Paulo, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) impediu que a nomeação de cargos no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), nos 7 dos 9 estados da Amazônia Legal, incluindo o Acre, acontecesse por meio de indicação política.
A matéria expõe que Marina conseguiu colocar funcionários de carreira na direção do Ibama no Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. A ministra impediu que pessoas sem carreira ou qualificação na área fossem nomeadas, como uma estratégia para reduzir os danos ambientais da Amazônia.
A qualificação para os cargos de direção dos órgãos de fiscalização ambiental proporciona um maior exercício de monitoramento de infrações. No Acre, a superintendente nomeada é Melissa de Oliveira Machado, que respondia pelo cargo provisoriamente, desde o governo de Jair Bolsonaro (PL). Melissa foi nomeada, oficialmente, no dia 8 de agosto, em uma publicação assinada pela ministra e divulgada no Diário Oficial da União.
As informações sobre o processo de nomeação de cargos no Acre revelam que os partidos acreanos, como PT e PSD, indicaram nomes para ocupar o cargo no estado, entretanto, Marina vetou as indicações e optou pela permanência de Melissa.
A superintendente do Acre é Analista Ambiental do Ibama desde 2005, graduada em Engenharia Civil e Direito, pós-graduada em Engenharia de Controle de Poluição Ambiental e em Direito Ambiental, Agrário e Urbanístico, além de outras experiências e qualificações nos 18 anos de carreira no Instituto.