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Friale prevê diminuição do calor a partir da próxima semana e diz que não haverá seca severa no Acre este ano

O meteorologista Davi Friale anunciou, em seu site O Tempo Aqui, que, este ano, não haverá seca severa no Acre, tendo em vista que, segundo ele, as previsões apontam uma quantidade de chuva regular e acima da média para os próximos meses.

“Nos primeiros três dias de setembro, em Rio Branco, por exemplo, já choveu mais da metade da média climatológica para o mês, que é 91,6%, conforme registros diários de 1961 a 2020”, aponta a publicação feita no site.

O meteorologista prevê que o nível do Rio Acre, que, no ano passado, atingiu 1,25 metro, neste ano não deverá ficar abaixo de 1,50m.

O pesquisador afirma também que, a partir desta terça-feira, 5, o calor diminui em Rio Branco, Brasileia e áreas vizinhas por conta da ocorrência de chuvas intensas, que podem ser acompanhadas de raios e ventanias em vários pontos do estado, principalmente nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira.

Segundo as previsões para os próximos dias, as maiores temperaturas desta semana deverão oscilar entre máximas de 34 e 37ºC, e mínimas entre 20 e 23ºC, no leste e no sul do Acre. Já no centro do estado e no vale do Juruá, as máxima ficarão entre 35 e 38ºC, e as mínimas, entre 22 e 25ºC, com a previsão de chuvas fortes no próximo fim de semana.

Já segundo previsões feitas pela Defesa Civil de Rio Branco, o mês de setembro deve ser pouco chuvoso no Acre, e a seca deve se estender até novembro.

“As previsões são incertas, nessa época do ano, então pode acontecer chuva. Contudo, não saímos da situação de seca, continuando até pelo menos novembro. Apesar do início do mês ter sido chuvoso, as previsões apontam que setembro não terá muitas chuvas”, afirma o chefe da Defesa Civil de Rio Branco, Claudio Falcão.

O órgão alerta também que a possibilidade do rio alcançar novamente a cota histórica de seca ainda é uma realidade. O manancial registrou 1,25 metro, em outubro do ano passado, sendo o menor nível registrado, o que pode ser alcançado, caso a previsão das poucas chuvas, nestes últimos meses do ano, se concretize.

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