Segundo dados do Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde (Sesacre), nos primeiros oito meses de 2023, o Acre notificou mais de 3,5 mil casos positivos de malária. Ainda, de acordo com a gestão estadual, entre janeiro e agosto de 2022 foram registrados 4.437 casos da doença em todo Estado; uma redução de quase 20% nas notificações em um ano.
No ano passado, foram notificados dois óbitos em todo Acre. Este ano, uma pessoa morreu em Tarauacá, vitima da malária. Em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Estado, houve um aumento de 9% no número de casos da doença. Em Mâncio Lima, houve uma redução de 34%, e em Rodrigues Alves, a ‘queda’ foi mais acentuada (60,4%).
No Acre, o boletim demostrou que 6.139 pessoas foram contaminadas em 2022, o que representou uma queda de 27,5% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados mais de 8,4 mil casos. Em maio do ano passado, o Estado aderiu ao plano nacional do Ministério da Saúde de eliminação da malária até 2035.
A malária é uma doença infecciosa, febril, aguda e potencialmente grave. Ela é causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados, também conhecido como mosquito-prego. No entanto, também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.