O movimento feminista da Universidade Federal do Acre (Ufac) tomou uma medida firme em resposta às acusações de abuso contra o estudante Alício Lopes de Souza, que está matriculado no curso de bacharelado em História na instituição. Diversos cartazes com a imagem do aluno foram afixados nas dependências da Ufac, como parte de um esforço para conscientizar a comunidade acadêmica sobre a importância da segurança das mulheres.
Alício Lopes de Souza enfrenta acusações graves de abuso por parte de suas colegas de curso. Embora tenha sido suspenso das aulas enquanto uma investigação disciplinar está em andamento, o movimento feminista enfatiza que as mulheres devem se proteger, uma vez que o processo ainda não foi concluído.
Em uma nota publicada nas redes sociais, o movimento destacou: “Afinal, até que o processo disciplinar contra o aluno chegue ao fim, as mulheres precisam se proteger. E essa é uma das alternativas que nos restaram. A ficha policial dele é corrida. Atualmente, ele está cumprindo pena em liberdade justamente por importunação sexual.”
Além disso, o movimento planeja formalizar a denúncia na Delegacia da Mulher, buscando medidas protetivas coletivas. A proximidade de Souza com a Ufac e seu histórico levam professoras e alunas a temer possíveis represálias.
A nota ainda ressalta que Alício Lopes de Souza é considerado perigoso, com um passado de ex-policial militar e envolvimento com substâncias ilícitas. O movimento destaca que ele é reincidente em diversos crimes e critica a falta de ação da Ufac, que, segundo eles, não garantiu a proteção necessária às mulheres.
“A negligência da Ufac é imperdoável. Como a universidade não tem assegurado proteção a elas, a ADufac decidiu assumir isso tanto para proteger suas professoras como as alunas que foram corajosas em denunciar o caso, pois este senhor vem praticando esses assédios há pelo menos quatro anos”, conclui a nota.