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MP apura derrubada de palmeira na Via Chico Mendes; secretário diz que árvore estava com ‘risco de queda’

A polêmica envolvendo a derrubada da palmeira imperial na Via Chico Mendes continua. Após internautas e personalidades acreanas cobrarem um posicionamento do Ministério Público do Acre, nesta terça-feira, 12, a 1ª Promotoria Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural do MPAC decidiu oficiar a Prefeitura de Rio Branco pedindo informações sobre a retirada da árvore.

“O MPAC acompanha as obras de revitalização da Via Chico Mendes, incluindo a ciclovia. As imagens que mostram a derrubada da árvore serão anexadas ao procedimento instaurado. O promotor de Justiça Luis Henrique Rolim informou, ainda, que o objetivo é verificar se ocorreu alguma ilicitude e qual a devida atribuição para apuração, além de obter informações sobre a motivação da retirada da árvore, e se houve autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, dentre outras questões”, disse o órgão.

Risco de queda

Por meio de suas redes sociais, o diretor de Comunicação da Fundação Elias Mansour (FEM), Altino Machado, publicou uma resposta dada pelo secretário de Meio Ambiente de Rio Branco, Carlos Nasserala, sobre a remoção da palmeira.

“Essa árvore aí, ela estava com avaria, com risco de queda. Tem todo um estudo feito pelos profissionais da área, aqui da Semeia, pelos engenheiros. Fizeram estudo de todas as árvores ali, da Via Chico Mendes. E estão sendo tiradas e colocadas outras no local. Nós não poderíamos, de hipótese alguma, era deixar um árvore dessa, e algumas outras que tem com risco de queda, com risco de ferir algum pedestre, algum carro que esteja passando, e criar um problema, acidente que pode ter sido evitado. E, quanto a árvore, a gente tira ela, como pode estar vendo aí o tronco. Isso aí foi feito estudo pelos profissionais da área e vão ser substituídas por outras. A gente jamais ficaria confortável em derrubar uma árvore, fazer por fazer a supressão da árvores, jamais. Se nós estão fazendo é porque tem todo um estudo que foi feito, e baseado nele, nós estamos tirando essas árvores substituindo por outras, fazendo a compensação por outras”, disse Carlos, em um áudo enviado ao jornalista.

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