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Roteirista acreano aborda vivência da juventude com as organizações criminosas em podcast nacional

Victor Manoel é natural de Cruzeiro do Sul e atualmente mora em Rio Branco, onde cursa Jornalismo na Universidade Federal do Acre (Ufac). (Foto: Arquivo Pessoal)

Em um mundo acelerado pelos avanços tecnológicos, o formato de áudio podcast se tornou uma alternativa moderna que vai além das tradicionais frequências FM e AM. Acreditando na potência desse gênero inovador, o cruzeirense Victor Manoel Figueira, de 21 anos, utilizou da plataforma para contar para todo o Brasil sobre sua experiência de jovem, do interior do Acre, que coexiste junto à força das organizações criminosas no estado.

O episódio foi lançado na quinta-feira, 21, pelo programa Rádio Novelo Apresenta, disponível no Spotify. Segundo o portal Cultura Genial, o Rádio Novelo está entre os cinco melhores podcasts do Brasil. A história de Victor Manoel é o terceiro ato do episódio ‘Linha de Frente’ (34’40 minutos) e foi descrita pela produção do programa como: ‘Discos voadores no céu do Acre e outras anomalias nacionais’.

No programa, o estudante abordou a problemática da juventude captada pela força do tráfico de drogas. Além de passar um pouco da própria experiência como jovem acreano, na última década, Victor apresentou, para todo o Brasil, com uma narrativa imersiva, uma mensagem potente sobre a realidade do estado.

“Eu senti a necessidade de falar sobre isso depois de ver o filme Noites Alienígenas, daí veio a ideia de escrever um roteiro. Fiz o ensaio e submeti em alguns portais, o Rádio Novelo aceitou e agora estamos lançando esse episódio, fruto da parceria”, conta Victor, que é estudante de Jornalismo da Universidade Federal do Acre, designer gráfico e roteirista.

‘As histórias que você não sabia que precisava ouvir’ é o slogan do programa em que o episódio foi lançado. Apesar de ser admirador de outras formas artísticas de comunicação, como o cinema e o teatro, Victor escolheu o podcast para abordar a sua vivência por acreditar na potência jornalística e na capacidade de expor histórias não-convencionais por meio da plataforma.

“Eu sempre fui apaixonado pelo formato. Acredito na potência do gênero, e acredito que ainda temos muitas histórias não contadas aqui na nossa terra. Creio que falar sobre isso, sobre essa juventude perdida no nosso estado pela força do tráfico, é um meio de identificação e principalmente, uma mensagem potente de que tudo pode melhorar (não passar) e que a gente pode continuar lutando e acreditando”, declara o roteirista.

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