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Obras artísticas do povo Huni Kuin do Acre são destaque na Bienal de São Paulo

Exposição 'Mirações', do coletivo Mahku, no Museu de Arte de São Paulo.

A 35° Bienal de São Paulo apresenta, neste ano, a exposição do Movimentos dos Artistas Huni Kuin (Mahku) do Acre. As obras dividem espaço com artes africanas, afro-brasileiros e asiáticas, em uma mostra cujo tema é “Coreografias do Impossível”.

A exposição está disponível desde a última quarta-feira, 6, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O coletivo Mahku reúne pinturas e desenhos que se originam das tradições, mitos e histórias dos artistas da aldeia Chico Curumim, da terra indígena Kaxinawá, localizada no município acreano do Jordão.

O grupo foi criado em 2013, no curso de Licenciatura Indígena da Universidade Federal do Acre (Ufac), através de um trabalho acadêmico que transformou os cantos tradicionais do povo Huni Kuin em desenhos figurativos. A partir deste contato de população indígena aldeada com a universidade, surgiu a primeira exposição, em 2011.

A mostra Coreografias do Impossível tem a curadoria de Diane Lima (escritora e pesquisadora), Grada Kilomba (artista, escritora e teórica), Hélio Menezes (antropólogo e pesquisador) e Manuel Borja-Villel (pesquisador e história da arte).

A Bienal de São Paulo é um evento de temporada, que será finalizada no dia 10 de dezembro. A exposição está disponível para visitação às terças, quartas, sextas e domingos, das 10h às 19h; às quintas e aos sábados, das 10h às 21h, no Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera.

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