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Após uma hora de atraso, começa sessão que decidirá sobre cassação de vereador indiciado por violência política no Bujari; mulheres acompanham votação

O atraso de uma hora para o início da sessão que analisa o pedido de cassação do vereador Gilvan Souza, do PCdoB, nesta terça-feira, 19, gerou tumulto e protesto na Câmara Municipal do Bujari. Reunidas em prol da vereadora Eliane Abreu (PP), os vários segmentos de mulheres que se encontram na Câmara iniciaram protesto, com gritos de ordem para que a sessão começasse. A sessão que avalia a cassação começou às 18 horas e está sendo transmitida ao vivo.

Vários segmentos de movimentos de mulheres estiveram na Câmara do Bujari e protestaram para a sessão começasse (Fotos: Maria Meirelles)

Horas antes da votação, a defesa de Gilvan entrou com um pedido de nulidade da sessão, mas não teve seu pedido aceito pela presidência do Legislativo Mirim. Além das mulheres do Partido Progressistas, que compareceram em peso ao plenário, Eliane também recebe o apoio do Movimento de Mulheres Camponesas, Conselho Estadual da Mulher (Cedim) e das mulheres do PCdoB.

Gilvan Souza foi indiciado por violência política de contra a mulher por ter ameaçado, durante uma sessão do legislativo mirim, em janeiro deste ano, a vereadora Eliane Abreu (PP).

Vereador Gilvan Souza está na Câmara e acompanha a votação

Pedido de expulsão

Segundo Maísa Naluy, representante das mulheres do PCdoB, partido do parlamentar indiciado por violência política de gênero, a sigla já iniciou o processo para expulsão de Gilvan do Partido Comunista do Brasil. “O PCdoB de forma nenhuma compactua com esse tipo de atitude, por isso, viemos para passar força para a vereadora e dizer que somos veemente contra”, disse Naluy.

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