O vereador do município de Bujari, Gilvan Souza (PCdoB), entrou com dois recursos para tentar reverter a cassação. Ele foi destituído do cargo na terça-feira, 19, em votação na Câmara, após ameaçar de agressão física a colega de parlamento Eliane Abreu (Progressistas).
Um dos recursos foi impetrado na Câmara dos Vereadores do município vizinho de Rio Branco. A defesa alega a existência de ilegalidades no processo, como o suposto sumiço de um relatório da comissão de ética que, entre outros assuntos, teria deliberado o arquivamento da votação.
O outro recurso foi solicitado na Justiça do município, em forma de mandado de segurança, para anulação dos atos administrativos que levaram à cassação do comunista. A decisão deve sair nos próximos dias.
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Enquanto isso, a Câmara deu posse, nesta quinta, 21, ao vereador substituto de Gilvan. Em seu discurso, Marivaldo Rodrigues, também do PCdoB, prometeu que não vai dar problema à Casa legislativa. Sua posse foi prestigiada pelo deputado estadual e colega de partido Edvaldo Magalhães.
Gilvan foi cassado por violência política. A vítima da ameaça, Eliane Rosita, explica a confusão: “Ele me caluniou, dizendo que eu estava falando mal de todos os vereadores, em uma reunião com o prefeito, o que não é verdade. Eu disse que ele estava faltando com a verdade, e ele ficou muito irritado, passou a gritar e batendo na mesa. Ele disse que se eu fosse homem, ele iria me quebrar ao meio e veio para cima”.