Durante audiência pública. realizada na manhã desta segunda-feira, 4, na Câmara de Rio Branco, da qual foi debatida a Segurança pública na Capital acreana, o taxista Assis Machado desabafou ao utilizar a tribuna. ressaltando que a categoria está entregue a própria sorte.
O profissional relatou. em seu depoimento, que ele e seus companheiros estão tendo que pagar mensalidade para facções para poder entrar em alguns bairros da cidade.
“Se não pagar, os taxistas não entram nos bairros, se não entrarem, não levam o sustento para casa e vão passar necessidades. Está complicado, pedimos mais empenho das autoridades, que possam proteger os cidadãos de bem. Em alguns bairros já não entramos no período da noite”, desabafou Machado.
O promotor de segurança pública do Ministério Público, Rodrigo Curti, diz reconhecer algumas falhas no sistema. “Os índices de segurança mostram bons resultados, nos quais o poder judiciário e as polícias estão atuando bastante, mas existem algumas lacunas. A polícia prende, porém, como nós estamos devolvendo essas pessoas à sociedade? É uma situação complicada”, frisou o promotor.
Também presente à audiência, o chefe do gabinete militar da Prefeitura de Rio Branco, coronel Ezequiel Bino, enfatizou que o conselho de Segurança do município deverá dar soluções para melhorar a sensação de segurança da população rio-branquense.
Convidado a participar da audiência, o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo de Souza Gaia, não compareceu e nem justificou sua ausência ao encontro.