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Como deixar sua casa mais segura e inteligente gastando apenas R$ 500

Kit básico de segurança, em geral, pode ser instalado sem a ajuda de técnicos especializados Imagem: Freepik

Não é preciso gastar muito para você ter uma casa inteligente. Se a ideia é começar pela segurança do seu lar, com R$ 500, por exemplo, é possível comprar um kit básico. E a instalação pode ser feita por conta própria.

Em geral, os kits dos fabricantes mais conhecidos trazem uma central inteligente com sirene embutida (ou independente) mais sensores de movimento e de portas e janelas.

Inclui 2 sensores de abertura, 1 sensor de movimento, 1 central inteligente e 1 controle remoto

Aceita comandos pelo aplicativo de celular e por voz (Alexa e Google Assistente)

Linha ampla, com vários dispositivos complementares

Fácil de usar e instalar

Inclui 1 sensor de movimento, 2 sensores de porta, 1 central inteligente, 1 controle remoto e 1 carregador de parede

Aceita comandos pelo aplicativo de celular i2GO Home e por voz (Alexa e Google Assistente)

Notificações em tempo real: informa se algum dispositivo for acionado ou se detectar movimento

Simples e fácil de usar, mas instalação pode dar um pouco de trabalho

Também dá para acrescentar itens separadamente, adicionando câmeras wi-fi, fechaduras digitais e detectores de gás e fumaça.

Para comandar todos os equipamentos por um único aplicativo, você terá que investir em soluções de uma mesma marca.

Captação de imagens em Full-HD e campo de visão de 125º

Visão noturna e áudio bidirecional

Gravação das imagens em cartão de memória, adquirido separadamente

Compatível somente com app Izy

Funciona por biometria, senha, cartão de proximidade, chave ou app Multilaser Liv

Capacidade para cadastrar até 100 usuários

Como montar seu kit inteligente de segurança

A primeira dica é escolher bem o fabricante.

O consumidor deve optar por marcas que têm tradição no mercado e oferecem suporte e rede de assistência técnica. E para centralizar a operação de todos os dispositivos em um único aplicativo, é fundamental verificar se o fabricante selecionado conta com uma linha diversificada de produtos, que permitam a atualização do seu sistema. Silvano Barbosa, especialista em segurança eletrônica há mais de 20 anos

Outro ponto a analisar é a qualidade da rede wi-fi onde os produtos serão instalados.

Se o sinal for fraco no celular, certamente,os dispositivos também não funcionarão direito. Resultado: você vai precisar de pontos de acesso sem fio para que o sinal chegue melhor aos vários cômodos da casa.

Para reforçar a segurança, os moradores não devem utilizar comandos de voz na hora de abrir fechaduras e portões, o que facilita a ação de bandidos.

Barbosa também sugere que sejam feitas simulações constantes de arrombamento de portas e janelas com a intenção de testar a vida útil das baterias.

Câmeras: como distribuir pela casa?

Para Eytan Magal, consultor com 40 anos de experiência na área de segurança, o número de câmeras deve ser proporcional ao tamanho da casa.

Na parte externa, portas e portões devem ter prioridade, mas sem esquecer da cobertura da área de lazer, jardim ou garagem que fica entre o muro e a casa. Eytan Magal

Já Silvano Barbosa sugere a compra de, pelo menos, quatro câmeras. Na parte interna, espaços de grande circulação têm preferência.

Os especialistas sugerem câmeras com campo de visão a partir de 120º e áudio bidirecional, que permitem seguir os passos, ouvir e falar com a criança. A mesma aplicação também pode ser útil em casas com idosos e pets.

Nas famílias com filhos pequenos, é indispensável instalar câmeras no quarto e na sala de estar. Eytan Magal

E fique atento ainda às especificações gerais, já que há modelos próprios para áreas internas e externas.

EDUARDO BONJOCH – UOL

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