A primeira mulher eleita para o gabinete político do Hamas, Jamila al-Shanti, foi morta num bombardeamento israelense à Faixa de Gaza, anunciou nesta quinta-feira o movimento islâmico palestino, no 13º dia da guerra contra Israel. Ela era viúva de Abdel Aziz al-Rantisi, fundador do grupo extremista no fim dos anos 1980 e falecido em 2004.
O Exército de Israel já havia confirmado a morte do chefe do braço militar dos Comitês de Resistência Popular em Rafah, Rafat Harev Hossein Abu Halal. Fontes em Gaza afirmam que bombardeios israelenses também mataram o chefe das forças de segurança interna de Gaza, Jehad Mheisen. A informação, atribuída a uma agência de notícias alinhada pelo Hamas, foi repercutida por veículos de imprensa internacional, como Reuters e Haaretz.
Já Al Shanti, de 64 anos, foi morta num bombardeamento lançado pelo Exército israelense na noite de quarta-feira em Jabaliya, no norte do enclave palestino, disse o Hamas.
Além de ser membro do gabinete político do movimento islâmico, a liderança do Hamas, ela ocupava o cargo de deputada no Parlamento da Autoridade Palestiniana desde 2006.
Reportagem completa em O Globo