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Amazônia vive seca devastadora: ‘Natureza não tem tempo de se adaptar’

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
04/10/2023 - 11:12
Seca no lago Tefé, no Amazonas, em fotos de 28 e 29 de setembro de 2023 Imagem: João Paulo Borges Pedro / Instituto Mamirauá

Seca no lago Tefé, no Amazonas, em fotos de 28 e 29 de setembro de 2023 Imagem: João Paulo Borges Pedro / Instituto Mamirauá

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A Amazônia enfrenta uma seca que pode bater recordes e superar as estiagens mais devastadoras já registradas. Só no estado do Amazonas, 24 municípios estão em situação de emergência e 34, em alerta, segundo boletim divulgado na terça.

Isso ocorre porque há um aquecimento elevado das águas do oceano Atlântico Tropical Norte, maior do que em outros anos, segundo Gilvan Sampaio, coordenador-geral de Ciências da Terra do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Esse aquecimento faz com que o ar suba e desça com muita intensidade, principalmente na região sul e sudoeste da Amazônia.

Isso inibe a formação de nuvens. Por isso a situação de chuvas muito abaixo da média e os rios no seu nível mínimo ou abaixo do mínimo.Gilvan Sampaio, coordenador-geral de Ciências da Terra do Inpe

O culpado para o fenômeno atual não é El Niño —pelo menos não por enquanto, segundo o especialista. O fenômeno causa impactos a leste e norte da região amazônica, não ao sul e sudoeste —lugares mais afetados hoje.

O El Niño, porém, tende a ganhar mais intensidade, com pico em dezembro, segundo as previsões. Isso pode influenciar outras áreas da Amazônia. “Viraremos o ano e o primeiro semestre de 2024 com impacto mais no leste e norte da Amazônia, pegando desde Manaus, Pará, inclusive o Maranhão”, explicou.

Vista geral do lago Tefé, afluente do Solimões, que foi afetado pelas altas temperaturas e pela seca
Vista geral do lago Tefé, afluente do Solimões, que foi afetado pelas altas temperaturas e pela seca Imagem: REUTERS/Bruno Kelly

Os impactos devem ir além da região Norte. “Se persistir o Atlântico aquecido como está —e as previsões indicam que continuará assim pelos próximos meses— mais o El Niño, essa também é a pior combinação para o semiárido nordestino”, diz Sampaio.

Tudo indica que nós teremos um ano de seca no semiárido nordestino em 2024, lembrando que lá o período chuvoso principal é de fevereiro a maio. Com essa configuração, as chuvas nesse período devem ficar abaixo da média.Gilvan Sampaio

Calamidade

A seca atual pode superar a megasseca de 2005, que, segundo Sampaio, foi a mais intensa na região sudoeste da Amazônia. Naquela época, o estado do Amazonas entrou em calamidade pública devido ao baixo nível dos rios. Faltaram alimentos, combustível, energia e água. Houve novas estiagens severas em 2010, 2015 e 2016.

O que preocupa é que o Atlântico Norte está mais aquecido neste momento do que estava em 2005, o que indica potencial de um período ainda mais cruel de seca, com impacto na fauna e biodiversidade. E, apesar de sazonal, a seca começou antes, na comparação com outros anos.

Nós estamos caminhando realmente para —talvez— a pior seca já registrada na região amazônica desde então. Tudo indica que essa seca realmente vai ser pior do que aquela de 2005.

Rios já mostram acúmulo de peixes mortos nos últimos dias, e o baixo nível de água afeta o acesso das comunidades locais a alimento. Mais de 110 mil pessoas já foram afetadas, segundo autoridades, pois os peixes mortos apodreceram e contaminaram o abastecimento de água

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Impactos na biodiversidade

Seca no Amazonas causou morte de botos
Seca no Amazonas causou morte de botos Imagem: André Zumark/Instituto Mamirauá

Os animais são extremamente afetados por esses períodos de seca. Em Manaus, um jacaré foi encontrado na região urbana. Já em Tefé, na região do Médio Solimões, 110 animais entre botos e tucuxis morreram desde que a seca passou a atingir o local.

O problema é que a natureza, em geral, não tem tempo para se adaptar a mudanças tão bruscas, e aí o que acontece é mortandade, como a gente tem observado no território, principalmente com os peixes. Gilvan Sampaio

Impactos duradouros. “Isso certamente também vai afetar a flora e tem impacto pelas próximas décadas, até que haja realmente uma recuperação. Em alguns casos, infelizmente, não há a possibilidade dessa recuperação, porque são espécies muito mais sensíveis a essas mudanças bruscas”, explica Sampaio.

* Com informações da Reuters

Via UOL

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