Se todos os casais soubessem do enorme poder que o beijo tem, esse mundo seria tomado por um “beijaço” de proporção global! Mas ao contrário disso, relatos que recebo apontam para o caminho inverso, para minha tristeza: O beijo está perdendo o poder de fogo e caindo em “desuso”, como o ferro à carvão e o filtro de barro…
E os relatos se parecem:
-Ele, ela, não me beija mais…
Como se não fosse mais necessário beijar a pessoa amada, como se o beijo fosse prática apenas para ser usada na época do namoro, afinal, raciocinam: Se já estão casados, para quê tanta firula?
Se você, homem ou mulher, pensa assim é hora de rever seus conceitos, porque está totalmente errado!
O beijo é a forma mais rápida de “ligar o botão” do desejo e deixá-lo de lado não é uma atitude inteligente, para um amante que se julga tal.
O beijo, ou melhor, os muitos beijos diferentes que existem (bocas se unindo, beijos corporais, mordidinhas, chupões etc…) transformam o encontro em momentos inesquecíveis. Beijos são marcos, estão nas nossas melhores (e piores) lembranças.
Afinal, quem não se lembra dos primeiros e desajeitados beijos? Ou aquele que marcou pela tristeza de uma doída despedida? O beijo é a assinatura pessoal do encontro amoroso, com todas as variações que existe, o cerne é o mesmo. Ninguém beija igualzinho a ninguém, cada um de nós tem sua própria marca registrada e o clímax se dá quando dois seres somam seus beijos em um evento único. Neste momento, sabemos perfeitamente que “de match”, “colou”, fez perfeitamente a ponte de dois para “nós”.