E um momento singular de valorização da cultura acreana, a peça teatral “As Confiadas”, da artista Marília Bomfim, deu início às atividades do Sesc e Fetac em Cena, nesta segunda-feira, 16, em Rio Branco.
Com organização do Serviço Social do Comércio (Sesc) e da Federação de Teatro do Acre (Fetac), a programação com 14 apresentações se estende até o próximo sábado, 21, em diferentes escolas da capital e no Teatro de Arena do Sesc.
A servidora pública e atriz, Marília Bomfim, é a responsável pelo texto e a interpretação da peça teatral. A artista tem levado o espetáculo para todo o estado do Acre desde 2019, e, embora já tenha se apresentado mais de oitenta vezes, é sempre uma emoção entrar em cena, ainda mais agora, com participação especial de Dinho Gonçalves, Silvia Rejane, e os filhos José e Mariana Bomfim.
“Para mim, é realmente apresentar como se fosse a primeira vez. Eu tenho a mesma alegria com o texto, para levar essa mensagem para o público, das diferenças sociais, dos antigos mercados, da escola tradicional e do bullying. Eu adoro apresentar e perceber que faz uma reflexão, que faz a diferença”, revelou a artista.
No Acre pela primeira vez, as cunhadas Solange Delfino de Lima e Derivan Oliveira vieram de São Paulo no início de outubro a convite do primo, Pedro Guedes, para conhecer o estado. À convite da amiga Silvia Rejane (com participação especial na apresentação) e do esposo João Silva, as visitantes foram com boas expectativas para assistir o espetáculo.
“Temos familiares aqui e então tivemos a oportunidade e viemos. É incrível porque tínhamos outras ideias sobre o estado e aí chegamos e amamos de primeira. E como a gente já vinha todo dia ouvindo a história do Acre, ela (Rejane) veio e falou assim ‘vai ter uma peça sobre o Acre’, eu falei: maninha, confirma logo”, concluiu Derivan.
Presente na peça de abertura, o professor do Centro de Educação de Jovens e Adultos, Márcio Batista, levou alunos do centro para assistir a peça. “É sempre uma experiência maravilhosa porque nós temos a possibilidade de experimentar uma aula diferente, contextualizada, abordando temas que eles até têm acesso na escola, mas não de forma lúdica, criativa e livre como têm sido aqui com o Sesc e os seus projetos”, concluiu.