De acordo com o Sistema de Alertas de Desmate (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em setembro deste ano, foi identificada uma área de desmatamento de 546 quilômetros quadrados na Amazônia Legal. Apesar de alarmante, houve uma redução significativa de 52% em relação a setembro de 2022, quando o desmatamento atingiu 1.126 quilômetros quadrados. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 20.
Segundo o levantamento, o Acre respondeu por 10% desse total, equivalente a 57 quilômetros quadrados, tornando-se o 4º estado com a maior taxa de desmatamento na Amazônia durante o período. Porém, é importante ressaltar que, na comparação com setembro do ano passado, quando o Estado havia desmatado 140 quilômetros quadrados, houve uma queda significativa de 59% na taxa de desmatamento.
O relatório do Imazon destaca que o desmatamento em setembro de 2023 foi mais expressivo nos estados do Pará (47%), Mato Grosso (14%), Amazonas (13%), Acre, Rondônia (5%), Maranhão (4%), Roraima (4%), Amapá (2%) e Tocantins (1%).
O instituto ressalta que é importante observar que a maior parte do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse, totalizando 63%. O restante foi registrado em assentamentos (24%), unidades de conservação (8%) e terras indígenas (5%).
Além desse tipo de crime ambiental, as florestas degradadas na Amazônia Legal totalizaram 1.347 quilômetros quadrados em setembro de 2023, representando uma drástica redução de 74% em comparação a setembro de 2022, quando a degradação alcançou 5.214 quilômetros quadrados. Os estados mais afetados pela degradação em setembro de 2023 foram o Mato Grosso (41%), Tocantins (25%), Pará (15%), Amazonas (14%), Rondônia (4%) e Maranhão (1%).