Os acreanos já pagaram, apenas neste ano, R$ 3,9 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais. O cálculo é do Impostômetro, ferramenta de estimativa de tributos criado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Entre esses impostos estão os de produção e circulação (como o ICMS e o ISS), renda e propriedade (Imposto de Renda, IPTU e IPVA), comércio exterior e outros.
A capital Rio Branco detém a maior fatia da arrecadação, com R$ 154 milhões pagos de janeiro a meados de outubro. Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do estado, foi responsável por pouco mais de R$ 16 milhões.
A projeção é que, até o final de 2023, os trabalhadores acreanos desembolsem R$ 4,9 bilhões em impostos, 4% a mais que o arrecadado em 2022 (R$ 4,7 bilhões).
No ano passado, cada acreano precisou trabalhar 149 dias apenas para pagar impostos. O dinheiro abocanhado pelos governos federal e estadual e 22 prefeituras serve para custear a máquina pública, como obras, programas, salários de servidores e pagamentos de dívidas públicas.