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Encontro marca primeira reunião do consórcio de coleta, destinação e tratamento de resíduos sólidos no Acre

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, acompanhado do diretor do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Denilson Campelo, de prefeitos do interior do Estado e de representantes das gestões municipais, visitou na manhã desta sexta-feira, 6, a Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (UTRE) da Capital acreana, localizada no quilômetro 22 da BR-364, sentido Porto Velho.

O encontro marcou a primeira reunião do consórcio intermunicipal de coleta, destinação e tratamento de resíduos sólidos urbanos das regionais do Estado do Acre (Foto: Dell Pinheiro)

O encontro marcou a primeira reunião do consórcio intermunicipal de coleta, destinação e tratamento de resíduos sólidos urbanos das regionais do Estado do Acre, que tem como presidente o prefeito Tião Bocalom, e vice-presidente a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem.

“Essa é uma questão emergencial. Precisamos achar uma solução para o problema do lixo nas cidades acreanas; de que forma esses compostos são eliminados para não prejudicar o meio ambiente, pois o Ministério Público está de ‘olho’, fiscalizando as ações nesta área. Rio Branco participa do consórcio para ajudar, pois já temos solução para o descarte desses resíduos. Nossa unidade é referência no Brasil e para outros países. O custo do projeto para o Estado é altíssimo, por essa razão estamos tendo ajuda do governo federal”, destacou Bocalom.

O custo do projeto para o Estado é altíssimo, por essa razão estamos tendo ajuda do governo federal”, destacou Bocalom (Foto: Dell Pinheiro)

O diretor do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional frisou sobre o projeto indicando a quantidade de aterros e onde eles serão construídos.

“Isso ocorrerá a partir do primeiro semestre de 2023, e serão construídos, em até três anos. O objetivo da ação é tratar 100% do lixo nos 22 municípios acreanos. O investimento para a estruturação do projeto é de R$ 8 a R$ 10 milhões. Muitos municípios quando fazem esse projeto que a gente chama de PMI, ele contrata uma empresa; mais de 90% desses processos são feitos dessa forma. Agora não, é ao contrário. O governo federal assume esses estudos e acompanha até o final”, enfatizou Denilson Campelo.

“O objetivo da ação é tratar 100% do lixo nos 22 municípios acreanos. O investimento para a estruturação do projeto é de R$ 8 a R$ 10 milhões”, frisou Denilson Campelo (Foto: Dell Pinheiro)

Representando a prefeita de Brasiléia, a assessora técnica, Kilvia Amaro, ressaltou sobre a importância do projeto. “Essa é uma pauta bastante positiva para os 21 municípios. Já tivemos alguns exemplos de projetos que não deram certo no Estado. Mas, a construção desse consórcio, sobretudo, com apoio do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, o projeto sairá do papel, melhorando a vida dos munícipes”.

Os municípios acreanos operam os serviços de coleta e destinação de lixo sob Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com o MPAC (Foto: Dell Pinheiro)

A iniciativa para a criação do Consórcio Intermunicipal de Coleta, que tem a promessa de acabar com os lixões no Acre, partiu do senador Alan Rick (União Brasil), ainda quando era deputado federal. Os municípios acreanos operam os serviços de coleta e destinação de lixo sob Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com o MPAC, visto que o Marco Legal do Saneamento Básico estipulou prazos entre 2021 e 2024 para que todas as cidades brasileiros dêem a destinação correta dos resíduos sólidos, visando o fim dos “lixões”.

 

 

 

 

 

 

 

 

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