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Espetáculo “Dai-me” apresenta cultura ayahuasqueira em movimento na última noite de apresentações do Sesc e Fetac em Cena

Em meio à fumaça, encantamentos e sensações plurais, a apresentação de dança contemporânea “Dai-me”, do Coletivo Iluminar, impressionou o público na estreia da exibição que aconteceu na noite deste sábado, 21, no Teatro de Arena do Sesc, em Rio Branco.

Apresentando as culturas ayahuasqueiras do Acre, os bailarinos Letícia Freire Huni Kui e Kelvin Weslley Lopes compartilharam, através da dança, as experiências usufruídas com o consumo da bebida que tem origem indígena e também é usada em cerimônias religiosas no estado.

“O que a gente quer com a criação do espetáculo, é mostrar um pouco das vertentes da ayahuasca que temos no nosso estado que são a Barquinha, a União do Vegetal e o Santo Daime, no olhar do Coletivo Iluminar e nas experiências que nós já tivemos. Falamos da nossa memória e resgatamos o patrimônio imaterial”, enfatizou Victor Onofre, diretor do Coletivo Iluminar e criador do espetáculo.

A apresentação fez parte da semana de exibições do Sesc e Fetac em Cena que iniciou na segunda-feira, 16, e levou teatro e dança para o Teatro de Arena do Sesc, Teatro Hélio Melo e escolas públicas da capital.

“A programação é muito enriquecedora porque ela traz a possibilidade do acesso e o direito à cultura. E quando a gente leva o espetáculo para a escola ou traz o público ao teatro, você está possibilitando isso, dando acesso às pessoas, dando a ideia e o senso de pertencimento aos espaços”, ressaltou Lenine Alencar, diretor da Federação de Teatro do Acre (Fetac).

Ficha Técnica

Além dos bailarinos Letícia Freire Huni Kui e Kelvin Weslley Lopes, o Coletivo Iluminar atuou em conjunto no espetáculo “Dai-me” com a participação de Victor Onofre como diretor geral, diretor executivo e produção; John Gomes na criação coreográfica e Kelvin Weslley na direção coreográfica; Luiz Rabicó na Iluminação; Luiz Augusto na criação musical; e Lucas Lima como assistente de produção.

Texto e Fotos: Karolini Oliveira

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