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Fundhacre comemora bons números de atendimentos e se aproxima da comunidade com novo foco de gestão: ‘humanização e empatia’

A Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) passou por importantes mudanças durante a atual gestão, desde abril de 2021, sob o comando do presidente João Paulo Silva e de sua equipe. O objetivo, segundo o gestor, foi potencializar os serviços já realizados, mas ampliando as atividades para além dos muros da instituição e, principalmente, humanizando as relações internas, com foco no apoio e valorização dos seus colaboradores.

Entre as ações impulsionadas dentro da atual gestão, destacam-se os mutirões de cirurgias e exames, os transplantes realizados e as ações de promoção de saúde realizadas pelo programa “Fundhacre na Comunidade”.

Apenas por meio dos mutirões, no recorte entre julho de 2022 e o fim do ano, foram realizados 1.239 procedimentos, divididos entre as especialidades de urologia, vascular, mastologia, ginecologia, cirurgia geral e pediatria. Já no ano de 2023, o número de cirurgias realizadas é de 1.776 até o momento, totalizando 3.015, em todo o período.

De lá pra cá, as ações não pararam, e a Fundação segue entregando serviços à comunidade, graças ao devido suporte dado pelo Governo do Acre. Recentemente, no dia 17 de outubro, foi anunciado o retorno das cirurgias bariátricas, que beneficiaram 73 pessoas, somente em 2022. Agora, os pacientes serão atendidos por meio de um método menos invasivo, o que proporciona maior qualidade de vida. Vale lembrar que, além da cirurgia, a Fundhacre oferece acompanhamento psicológico aos pacientes, no processo pré e pós-operatório.

Psicólogo de formação, o atual presidente da Fundhacre, João Paulo Silva, afirma, que desde o início,  o foco foi na humanização dos serviços, tanto para os pacientes, quanto para os funcionários da Fundação. (Foto: Gleison Luz)

Jaicileia Golveia, acompanhante de uma das pessoas atendidas pelo mutirão, reforça a importância de manter ações como essa. “É todo um esforço da equipe em correr atrás, mesmo com toda a burocracia para manter o programa. A equipe de governo e a Fundhacre têm se empenhado e se preocupado com cada detalhe, para que tudo ocorra da melhor forma e o paciente seja assistido”, afirma.

Os mutirões também contemplam exames, como os de eletroencefalograma (EEG), que ocorrem aos sábados, com cerca de 28 pacientes atendidos por dia. O eletroencefalograma é um exame que analisa a atividade elétrica cerebral espontânea, captada por meio da utilização de eletrodos na cabeça. 

Procedimentos como esse podem ajudar a diagnosticar possíveis problemas relacionados a doenças psiquiátricas e neurológicas, como transtornos convulsivos, alterações de consciência, quadros de epilepsias ou suspeita clínica para a doença, entre outros distúrbios

“Ligaram para o meu genro, informando do dia e passando as orientações. Foi de grande alegria receber a notícia que eu ia fazer o exame. Aguardo há nove meses, agora será um alívio”, comemorou a paciente Rosilene Marques, quando perguntada sobre o impacto de ações e projetos como esse por parte do governo.

Ultrapassando fronteiras

Muitas pessoas no interior do estado, seja por conta da complexidade nos problemas de saúde, por falta de condições financeiras ou por pouca estrutura do sistema de saúde em seus municípios, não conseguem realizar os devidos exames ou procedimentos. Pensando nisso, foi criado o programa “Fundhacre na Comunidade”.

O programa consiste em levar diversas ações da Fundação para além das paredes da instituição, deslocado-se até locais distantes dentro de Rio Branco ou indo até municípios no interior do estado, alcançando, assim, pessoas que, normalmente, não teriam acesso aos serviços. Até o momento, o “Fundhacre na Comunidade” já visitou seis municípios do estado.

Equipe do programa “Fundhacre na Comunidade” em Porto Acre. (Foto: Gleison Luz)

O projeto foi idealizado pela atual gestão da Fundhacre e, aprovado pelo governo estadual, contando, até o momento, com oito edições próprias, e diversas parcerias com outros órgãos do estado.

Ao todo, quase oito mil pessoas já utilizaram os serviços, desde o início do projeto, em dezembro de 2021, tendo as áreas de  ortopedia, pediatria, geriatria, oftalmologia, eletrocardiogramas e odontologia como principais destaques.

“É a primeira vez que levo minha filha em um atendimento de pediatria. Antes, não conseguia levar para fazer a consulta por dificuldade de transporte. É muito bom poder ter esse atendimento aqui”, disse a mãe Maria Valdene Souza, moradora da Vila do V há sete anos, que levou a filha Rafaela Araújo para uma consulta em pediatria, durante ação que ocorreu em julho deste ano.

Maria Valdene Souza, moradora da Vila do V, levou a filha pela primeira vez para uma consulta com pediatra, graças ao programa ‘Fudhacre na Comunidade’: “muito bom ter esse atendimento aqui”. (Foto Gleison Luz)

Humanização 

As ações e serviços entregues pelo governo de Gladson Cameli, por meio da administração do atual presidente da Fudhacre, João Paulo Silva, são, sim, notáveis, porém, elas não teriam todo o seu valor sem uma mudança sutil, porém extremamente efetiva no modo de gestão. A Fundação passou a operar de modo mais humanizado e empático, preocupando-se com o bem-estar geral dos seus pacientes e também de seus colaboradores.

O presidente do hospital, que é psicólogo de formação, diz que valoriza e se preocupa com a maneira como todos são acolhidos, tanto os pacientes que procuram os serviços, quanto os servidores que trabalham no hospital.

 

Fundhacre presta apoio a vítimas da enchente de 2023. (Foto: Gleison Luz)

A chefe do Serviço de Atendimento Ambulatorial Especializado (SAAE), Sneyla Silva, reforça a importância de um tratamento humano e empático no acolhimento do paciente. “Nós estamos reorganizando todo o processo do paciente chegar até o ambulatório para realizar seus exames, desde quando ele chega ao hospital, até ser atendido. Todo o processo está sendo mexido para dar mais conforto e melhorar a experiência do usuário”, explica. 

Sneyla conta que diversos profissionais antigos da casa passaram por reciclagem, para conseguirem atender o público de forma mais eficiente e humanizada.

A gestora destaca o cuidado da atual gestão com os próprios colaboradores, enfatizando a importância do Núcleo de Atenção à Saúde e a Segurança do Trabalhador (NASST). “O NASST existe aqui e é muito importante. Nele, nós temos clínicos gerais, psicólogos e psiquiatras sempre disponíveis para atender os nossos funcionários. Eles não precisam passar pelo mesmo sistema que a população, tem esse atendimento priorizado para que possamos cuidar deles, e eles possam cuidar bem do nosso povo”, conta Sneyla, enaltecendo a cobertura da atuação deste núcleo, que pode ser utilizado por filhos, cônjuge e pais do funcionário.

Sneyla também cita que, no fim do mês de outubro, uma ação será realizada para as funcionárias da Fundhacre, disponibilizando serviços como mamografia, coleta de PCR e testes rápidos de diversas doenças, em alusão ao “Outubro Rosa”.

Ela ressalta o impacto social do “Fundhacre na Comunidade”, que possibilita um atendimento de qualidade para parte da população, que, muitas vezes, não teria acesso ao serviço.

“Muitas vezes, as pessoas não têm condições de fazer o deslocamento até Rio Branco, e, por isso, precisam esperar meses a fio até que sejam chamadas para realizar o procedimento necessário, e, ainda assim, tem toda a complexidade de se deslocar de sua cidade até a capital. Às vezes, essa população não tem nem condições pra isso, então o ‘Fundhacre na Comunidade’ é um meio de levar um atendimento digno e humano para essas pessoas”, relata a chefe do SAAE.

Funcionária do hospital há 13 anos, Maria da Glória é coordenadora da Central de Agendamento de Cirurgia (CAC) e elogia as ações do governo, através do presidente João Paulo. “Houve muita mudança na parte estrutural, em muitos setores; aqui no CAC, por exemplo, tivemos uma sala maior, que poderia comportar de forma melhor nossa equipe. Nos sentimos apoiadas e respeitadas por essa gestão”, afirma a coordenadora.

Simone Brito trabalha no SAAE há 13 anos, e destaca a abertura da atual gestão para ouvir tanto os funcionários quanto os usuários. “Se alguém quer falar com o João Paulo, a gente consegue marcar um horário e falar, ele não tem barreiras, ele escuta sua equipe e isso é muito bom. Para o usuário, do mesmo jeito, a equipe de ouvidoria está lá presente pra ouvir tudo o que a população precisa falar e levar diretamente pra ele”, destaca.

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Vitor Paiva: