Em um pronunciamento recente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamou a atenção para o fato de que a seca severa no Acre não ser um problema isolado, enfatizando que essa é uma questão que afeta não apenas a região amazônica, mas todo o Brasil.
Agravada pelas mudanças climáticas e pelo fenômeno El Niño atípico em 2023, a crise ambiental levou vários municípios a decretarem situação de emergência e calamidade pública.
Um relatório do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) revelou índices alarmantes da seca no Estado. Na região do Vale do Juruá, a situação atingiu o nível crítico, classificando-se como severa.
Já a região de Tarauacá/Envira foi classificada como moderada, assim como alguns municípios próximos à tríplice fronteira do Acre. Nas áreas próximas a Rio Branco, a seca foi considerada baixa. O Acre, assim como os demais Estados da região Norte, enfrenta a pior seca dos últimos 40 anos.