Imagens que circulam nas redes sociais, de uma festa em escola, no interior do estado, no município de Tarauacá, chamaram atenção e viraram caso de polícia.
A ação, que seria para arrecadação de fundos, não aconteceu como o esperado após alguns alunos serem vistos ingerindo bebidas alcoólicas e com réplicas de armas de fogo dentro das dependências da escola. A polícia foi acionada.
O Ministério Público do Estado do Acre falou sobre o caso e disse que um processo foi aberto, para que uma investigação seja feita e as imagens apuradas. O pedido para que fossem abertas as investigações foi do promotor de Justiça, Júlio César de Medeiros Silva.
O diretor responsável pela escola, Ivonildo Benigno, foi afastado por 30 dias, mediante portaria assinada pelo secretário em exercício de Educação, Cultura e Esporte do Acre, Reginaldo Luis Pereira Prates. Uma comissão de sindicância foi instaurada pela mesma portaria.
“E, para bem cumprir as suas atribuições, a Comissão terá acesso a toda documentação necessária à elucidação dos fatos, bem como deverá colher quaisquer depoimentos e demais provas que entender pertinentes. Fica estabelecido prazo de 30 (trinta) dias, a partir da publicação deste Ato, para apresentação de Relatório Conclusivo”, diz a portaria, que restringe inclusive o acesso físico do diretor ao local.
Benigno afirma que não existe razão para as proporções que o caso tomou, e que não vê motivo na repercussão negativa. “Era uma festa à fantasia dos alunos do terceiro ano, aberta para a comunidade. Um jovem que não é aluno, mas membro da comunidade, veio fantasiado. A arma era de brinquedo. Já foi analisado, vi o vídeo também. Na festa havia seguranças. Não acho necessidade de tamanha repercussão, dado o teor da festa”, falou o diretor.