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No Vale do Juruá, praga coloca em risco plantações de mandioca e órgãos se mobilizam

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Autoridades do setor agrícola de Cruzeiro do Sul reuniram-se com urgência para debater estratégias contra a ameaça iminente da praga mandarová, que está comprometendo a produção de mandioca em diversas comunidades da região. A Secretaria de Agricultura do município identificou a presença da praga em pelo menos 10 localidades, alertando para os impactos negativos na produção de farinha.

Marcos Pereira, chefe do escritório da Secretaria de Agricultura, destacou a gravidade da situação, indicando que aproximadamente 80% das plantações foram afetadas. Para conter a disseminação, o secretário de agricultura, Eutimar Sombra, anunciou a aquisição de pulverizadores destinados aos produtores locais.

A auditora fiscal do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Waldirene Gomes, enfatizou a importância da ação rápida dos agricultores. Gomes alertou que a mandarová se propaga rapidamente, podendo dizimar até 100% da colheita. A orientação é para que os produtores avaliem suas plantações e, ao detectar a presença da praga, notifiquem imediatamente os órgãos competentes do município.

A mandarová, uma lagarta que atinge de 2 a 12 centímetros, representa uma das ameaças mais perigosas para a cultura da mandioca. Com um ciclo de desenvolvimento que passa por cinco fases, a praga pode destruir plantações inteiras em poucos dias se não for identificada precocemente. A situação exige uma ação coordenada e urgente por parte das autoridades e produtores locais para conter a propagação e preservar as plantações de mandioca na região.

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