ONG desmente boatos sobre esporotricose ser uma doença transmitida por gatos

Em nota de repúdio publicada nesta segunda-feira, 30, o projeto social Amor Animal desmentiu a informação de que gatos são os únicos transmissores da esporotricose – micose subcutânea causada pelo fungo do gênero Sporothrix. A ONG alerta que o estigma pode causar o abandono e maus-tratos de felinos.

“Após uma recente postagem que associa a esporotricose como uma doença exclusiva de gatos, muitas pessoas estão considerando o abandono e até mesmo o sacrifício de seus animais de estimação por medo de contrair essa doença. O sensacionalismo em torno da esporotricose e a atribuição exclusiva de culpa aos felinos podem agravar o problema do abandono e dos maus-tratos, que eles já enfrentam há anos devido a desinformação”, afirmou Diz Fernanda Evelyn, responsável pelo Projeto Amor Animal.

Conhecida também como ‘doença jardineiro’ a esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo o fungo Sporothrix schenckii, que habita a natureza e está presente em vários ambientes como: solo, palha, vegetais, espinhos e madeira. Sua transmissão se dar através do contato da pele ou da mucosa por meio de uma lesão ocorrida em uma área já contaminada pelo fungo.

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 Sobre o Projeto

Responsável pelo projeto, Fernanda atua desde 2021 resgatando e cuidando de animais em diversas situações de negligencia, neste ano, 218 animais já foram ajudados por ela através do Amor Animal.

“Resgato animais de rua com ajuda da população, animais vítimas de atropelamentos, maus-tratos, abandonados, e até mesmo animais abusados sexualmente, esses animais são levados para a clínica, onde eles têm a assistência que é necessário. Logo após vão para lares provisórios até que estejam prontos para adoção responsável, enquanto a dívida é arrecadada, o valor para pagar na clínica, esse valor depende de doações”, explica Evelyn.

Para ajudar com doações, os interessados podem contribuir por meio do PIX:054.423.822-21. Mais informações sobre o projeto, acesse @amoranimal_acre ou ligue para o número (68)99237-6795.

Por Iza Bruna – estagiária em supervisão