O acusado Albedio Fernandes Honorato, de 22 anos, teve sua audiência de instrução marcada para o dia 10 de novembro. Albedio é réu acusado de matar o casal casal Geziane Lima de Castro, de 19 anos, e Manoel dos Santos Lopes, de 23, em Assis Brasil, e responderá judicialmente por duplo homicídio qualificado “por motivo fútil; para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime e com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura.”, conforme solicita o Ministério Público do Acre.
A audiência foi marcada pela Vara Única da Comarca de Assis Brasil. De acordo com a Justiça, a audiência será feita por videoconferência, através da plataforma Google Meet. Honorato segue preso desde abril, mês que o crime aconteceu, e teve a prisão mantida pela última vez em 6 de setembro, pelo juiz Clóvis de Souza Lodi.
Conforme as investigações, o réu era amigo de infância de Manoel Lopes. Ele foi preso em flagrante e, inicialmente, informou à polícia que matou Manoel depois da vítima ter flagrado ele e a Geziane na cama. Entretanto, a versão de traição foi derrubada após as informações repassadas pelo filho das vítimas, de apenas 4 anos, que presenciou a morte da mãe. Além disso, o suspeito tinha marcas de unhas, o que apontava uma luta com a mulher.
O menino de 4 anos que viu a mãe ser estrangulada até a morte está sendo acompanhado por uma equipe do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do município.
Entenda o caso
O assassinato do casal Gesiane Lima de Castro, de 19 anos, e Manoel dos Santos Lopes, de 23, na madrugada de terça-feira, 18, em Assis Brasil teve uma reviravolta após o filho do casal, uma criança de 4 anos, contar o que presenciou para o psicólogo.
Segundo o delegado responsável pelo caso, os dois amigos saíram para comprar cerveja, quando se desentenderam e começaram a brigar. Manoel foi estrangulado e depois esfaqueado pelo acusado.
Após matar Manoel, o acusado foi até a casa do casal deixar a arma utilizada no crime, quando esposa da vítima percebeu a situação e iniciaram uma luta corporal. O acusado chegou a ser atingido com uma facada nas costas, mas conseguiu imobilizar Geisiane a esganá-la até a morte.
Esta versão foi confirmada pelo filho de casal, uma criança de quatro anos de idade.